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A cena pop/rock é muito concentrada nos
EUA e
Inglaterra e, as vezes, pensamos que somente esses países produzem boas bandas(o que é um grande engano, como provam os excelentes discos de bandas francesas, chilenas, argentinas e brasileiras comentados em posts ao longo do ano). Apesar das várias cenas ao longo do mundo, três países, pelo menos para mim, são destaque fora do eixo anglo-americano:
Austrália, Suécia e
Islândia. A cena islandesa tem muitas bandas interessantes como, por exemplo,
SUGARCUBES, SINGAPORE SLING, SIGUR RÓS & GUS GUS, e no Brasil o livro
Rumo a Estação Islândia, do reverendo
Fábio Massari, é uma ótima opção para conhecer melhor o ótimo som feito nas proximidades do pólo norte. E para mostrar a diversidade da cena desse país, nada melhor que o novo álbum do quinteto
MINUS, intitulado
The Great Northern Whalekill. Formada em 2002, na capital Reykjavik, com uma sonoridade que mescla influências de stoner, grunge e metal, a banda lembra o
FOO FIGHTERS do início de carreira e o
QUEENS OF THE STONE AGE, dos discos
R e
Songs from the Deaf, mas consegue impor um estilo próprio as suas músicas(eles cantam em inglês e isso colabora bastante).
Rip it Up é uma paulada nos ouvidos que deixa escancarado o sorriso de orelha a orelha.
Futurist é a melhor canção do álbum, unindo peso e melodia. Outras faixas para se prestar atenção são
Rythm Cure,
Shadow Heart, Weekend Lovers, Black and Bruised e
Kiss Y
ourself. Um petardo que merece ser escutado este novo cd do
MINUS. Baixa e boa diversão.
Um comentário:
Minus é uma banda muito foda, eu tenho o Halldor Laxness original e pra mim é um dos melhores albuns que ja ouvi. É um punkn roll macabro diferente de tudo que existe. Comecei a ouvir o The Great Northern Whalekill ontem, e é um otimo album, (destaco a musica Shadow Heart) na mesma linha do penultimo. Excelente!
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