quinta-feira, março 29, 2007

BRIGHT EYES- Cassadaga

O grande mérito da música na internet provavelmente é revelar ótimas bandas que ficavam esquecidas ao longo de suas carreiras, principalmente plea dificuldade de acesso ao seu trabalho. Hoje em dia estamos descobrinco cada vez mais boas bandas( novas ou veteranas) e isso é ótimo para os fãs da música. Um caso do que falei é o BRIGHT EYES, experiente banda do underground americano, que está lançando o álbum Cassadaga. O grupo tem como curiosidade o fato de seu líder, o cantor/compositor Connor Oberst, ter 15 anos quando despontou na cena indie, com a banda COMMANDER VENUS. Após o fim do grupo Oberst formou o BRIGHT EYES, que ainda tem como membros permanentes Mike Mogis & Nate Walcott. De 1998 até 2005 o grupo lançou 5 discos e chega ao seu sexto cd no próximo dia 10 de abril. Oberst trouxe músicos de bandas como OF MONTREAL e NEUTRAL MILK HOTEL para colaborações em discos da banda influenciando em seu som, assim como FAINT e BOB DYLAN. Os dois álbuns anteriores não foram muito bem sucedidos e Cassadaga é a aposta para que o som do grupo seja novamente reconhecido no cenário indie. Clairaudients e Four Winds abrem o disco num clima que lembra momentos do ARCADE FIRE. Hot Knives e Make a Plan to Love Me são mais dois destaques do álbum. A Soul Singer in a Session Band é a melhor canção do álbum com um clima que lembra DYLAN e uma bela interpretação de Oberst. Do meio para o final parace que a fórmula das canções fica um pouco repetitiva, apagando a boa impressão inicial. Um disco irregular, ainda longe dos melhores momentos do grupo, mas que merece ser escutado( principalmente pelas músicas citadas).

segunda-feira, março 26, 2007

BANDA DA SEMANA: WILCO- Sky Blue Sky

Em maio saíra o novo cd de uma das bandas mais importantes do rock americano, o WILCO. Vindos de Chicago e comandados pro Jeff Tweddy, que era membro do UNCLE TUPELO juntamente com Jay Farrar( hoje a cabeça de outra boa banda, o SON VOLT), eles despontaram no meio dos anos 90 e de lá para cá são respeitados como um dos grupos inovadores do rock moderno, sendo uma banda na qual as mudanças de formação não prejudicam a criatividade de seu líder(só John Stirrat é membro desde o início, junto com Jeff) e mantém a critatividade ao longo dos anos. O estilo rock/country da banda conquistou o público em disco como 3 AM, Sumerteeth & Yankee Foxtrot Hotel, deixando evidente a influência de bandas como GRAM PARSONS, FLYING BURRITO BROTHERS & NEIL YOUNG, com suas belas melodias. Assim Sky Blue Sky(sétimo título na carreira da banda) chega para contentar os fãs da banda e aos apreciadores da boa música, com uma receita de talento e boa produção. A abertura é com a linda Either Way, melódica e com um solo de guitarra simples, mas emocionante. Em You Are My Face já fica a certeza de que este é um dos discos do ano. E as emoções continuam em canções como Sky Blue Sky(faixa- título), Side with the Seeds, Please be Patient with Me, Hate it There(lembrando os BEATLES da fase White Album), Walken & What Light. Um som simples, melancólico, romântico e genial faz de Sky blue Sky um disco muito mais tranquilo que seu antecessor de estúdio(A Ghost is Born) e com a marca do talento de Tweddy, um dos grandes expoentes atuais para criar canções cativantes. Não será conhecido como a obra-prima da banda, mas é uma ótima diversão para ouvir em casa, no carro, no MP3, namorando, lendo ou qualquer outra situação de sua vida. Escuta que o resultado será simples: você vai gostar!

sexta-feira, março 23, 2007

NAAST- Antichambre

E o novo rock francês vem revelando nomes interessantes e com discos que merecem ser escutados e divulgados. Hoje a banda em destaque é o NAAST, com seu primeiro cd, intitulado Antichambre, lançado em janeiro desse ano. Formada em 2004, como um duo formado por Laka & Clod, e tendo como membros atuais Laka, Clod, Gustave & Nicolas, todos usando o sobrenome Naast( será alguma influência dos RAMONES?!), eles foram conquistando respeito na cena francesa de rock e tem algo que gosto muito: cantam em francês( sei que muitas bandas vão para o inglês para ampliar o espaço no mercado internacional, mas ainda sou um romântico e adoro músicas em francês, italiano e espanhol). o álbum de estréia da banda é uma bela mistura de rock, na linha PLASTISCINES, que tem canções rápidas e empolgantes, e lembra bandas como a garagem do MC5 & STOOGES ao som atual do WHITE STRIPES & KAISER CHIEFS. Na abertura com Mouvais Garçom eles já apresentam o cartão de visitas, ou seja, um disco cheio de energia e canções contagiantes. E o disco continua com as ótimas Va- Et- Viant, Tu te Trompes, Je Te Cherce, Couer de Glace & Le File que J´aime. Rápido( não tem mais que 30 minutos) e direto, o NAAST tem tudo para ultrapassar as fronteiras da terra de Danton e Platini e ser um destaque no cenário do novo rock. Tem dúvidas? Não tenha preconceitos e escute esta ótima banda. É diversão garantida!

quarta-feira, março 21, 2007

GOOD SHOES- Think Before You Speak

O GOOD SHOES faz um pop/ rock no estilo de várias bandas que estão obtendo destaque na Inglaterra, tem boa aceitação da crítica hype( vide NME, BBC Rádio 1) e vai estar em alguns dos festivais de verão mais importantes do ano. Dito isso duas opções surgem: ou você vai odiar ou irá correndo dizer que é a nova salvação do rock. Tenho uma certa repulsa ao hype, mas não é o fato de uma banda ser colocada no topo que me faz gostar mais ou menos dela. O ENTER SHIKARI, por exemplo, está hypado na mídia e eu não gostei. Com a abundância de novo lançamentos que inundam nossas estantes e computaodres é fundamental escolher aquilo que se considera bom, independente de ser da moda ou não. Assim fui ouvir mais uma nova banda britânica e gostei do som. O GOOD SHOES é formado por Rhys Jones, Tom Jones( sim, eles são irmãos), Joel Cox & Steve Leach e iniciou suas atividades no ano de 2004, tocando em bares e festivais, logo chamando a atenção e lançando seu primeiro single em 2005. Após muita badalação no ano passado, chega as lojas no próximo dia 26 o cd Think Before You Speak, aonde são evidentes as influências de JAM, BUZZCOCKS & FUTUREHEADS e em alguns momentos lembrando ART BRUT. O disco abre muito bem com Nazanin, Photos, Modern & All in my Head(já havia feito sucesso quando lançada em Ep), que garantem uma boa diversão. Sophia é outra boa canção( no estilo ART BRUT), com destaque ainda para We are not the Same, Small Town Girl & Ice Age. Um disco interessante, trazendo um rock bem feito por mais banda iniciante. Nem vou entrar na questão se eles vão passar do segundo cd, pois não sou vidente. Disponível na rede é uma boa pedida para uma semana corrida.

sábado, março 17, 2007

YOU SAY PARTY! WE SAY DIE!- Loose All time

A criatividade para escolha nomes de bandas sempre foi algo muito presente na história da música pop. Ultimamente banda como CLAP YOUR HANDS SAY YEAH, SAY HI TO YOUR MOM & BE YOUR OWN PET são exemplo disso. E o quinteto canadense YOU SAY PARTY! WE SAY DIE! segue bem este estilo. Formado em 2003 e, atualmente, tendo como membros Becky Nincovic(v), Krista Loewen(k), Derek Adam(g), Stephen O´Shea(b) & Devon Clifford(d), eles começaram a chamar a atenção em 2004 e, após algumas mudanças na formação, chegaram ao primeiro Lp, Hit the Floor(2005), que obteve boa receptividade e fez a banda sair em turnês pela Europa e EUA(estando presente no sensacional festival SXSW). O som vai na linha do dance- punk e a influência do YEAH YEAH YEAHS é marcante(será pelos vocais femininos?), lembrando também BE YOUR OWN PET & GRATES. No próximo dia 20 de março sai em cd Loose All Time, segundo álbum, já inteiramente disponível na rede. O disco abre com Five Year Plan(perfeita para as rádios). Opportunity, com seu ritmo nervoso é outro destaque. Monster é para mim a melhor música do cd. Destaque ainda para Like a Give a Care, Moon & You´re Almost Free. No geral Loose... é um bom disco dentro da proposta do grupo( pode colocar as músicas que eu citei para tocar em uma festa que vai dar certo). Provavelmente você já tenha escutado algumas bandas na mesma linha, mas isso não desmerece o disco e a banda: com certeza sua diversão será garantida.

terça-feira, março 13, 2007

PLASTISCINES- LP1

O rock francês sempre foi algo nebuloso em terras brasileiras, sem lançamentos expressivos e com pouca divulgação. Lembro de uma vez que li na Bizz um vocalista rebatendo um possível plágio de uma banda francesa com a afirmação: "...nunca ouvimos bandas francesas...". Isso era verdadeiro para o meu caso também, mas com a internet o acesso a grupos da terra de Danton ficou muito fácil. E olha que boas bandas de rock pintaram por aquelas bandas, sendo destaque, para mim, o TELEPHONE(a melhor delas), ASYL, PROTOTYPES, MAGNA, ANGE(progressivo a la GENESIS), MICKEY 3D & LES RITA MITSOUKO. E uma outra promessa chega de Paris: PLASTICINES. Formada por Katty(v/g), Marine(g), Louise(b) & Caroline(d) e tendo influências no Punk( RAMONES, CLASH & BUZZCOCKS), New Wave( B-52´s e BLONDIE), WHITE STRIPES, YEAH YEAH YEAHS, o grupo está lançando seu primeiro trabalho- LP1- que é bem interessante. O disco é curto(algo não muito comum na era do cd), mas satisfaz o ouvinte com músicas como Alchimie(a melhor do disco), Loser, Mister Drive, Bicyclette, Tu as Tout PreVu e Pop In, Pop Out!. Um lançamento interesse e que vai agradar aos iniciantes e iniciados em rock francês, mesmo que as últimas músicas não mantenham o pique das iniciais. Outro fator que não me agradou muito foi a mistura de canções em inglês e em francês, pois as últimas são bem superiores as primeiras e o jeito da vocalista cantar em francês fica muito charmoso. Boa dica para quem está querendo ouvir novidades fora do eixo.

segunda-feira, março 12, 2007

THIRTEEN SENSES- Contact

O "vazamento" de álbuns pela internet já é uma prática tão comum que nem ficamos mais impressionados quando um disco cai na rede( ficamos se o contrário ocorre). E isso permite que a cada dia novas bandas sejam descobertasm revelando, em alguns casos, belas surpresas. Por um vazamento descobri o THIRTEEN SENSES, banda inglesa, que foge do estilo guitarras estridentes do ARCTIC MONKEYS & Cia, tendo influências em bandas como GRANDADDY, FLAMING LIPS, REM & RADIOHEAD. Formada em 2003 por Will South(v/k/g), Tom Welham( g/k), Adam Wilson(b), Brendom James(d), eles tem um disco na carreira- The Inventation- e fazem um pop/rock competente, sabendo mesclar as influências na busca de um estilo próprio. Algo estranho é que isoladamente muitas canções funcionam melhor do que as ouvindo na sequência do álbum. O disco abre com a interessante faixa- título( num climão RADIOHEAD), segue All the Love in Your Hands( aqui já parece o GRANDADDY). Call Someone é uma balada interessante, com destaque para a voz de Will. Destaque ainda para Spirals, Final Call & Under the Sun( a melhor balada do disco). Um disco irregular( do meio para o fim fica um pouco previsível), mas com calções de bom potencial radiofônico. Uma descoberta interessante de um grupo que ainda pode crescer muito e se tornar uma banda importante no cenário alternativo, pois tem talento, faltando, talvez, uma melhor produção. Guarde esse nome: THIRTEEN SENSES.

domingo, março 11, 2007

FOUNTAINS OF WAYNE- Traffic and Weather

Uma das buscas eternas da maioria das bandas de rock é aliar criatividade e inovação. Nos tempos atuais esta tarefa é dificil, pois, além de muito já ter sido feito no mundo da música, ocorre uma padronização entre um grande número de bandas, dificultando que os dois elementos citados sejam vislumbrados, mas não é por isso que vamos odiar grupos que lançam discos com melodias pop assobiavéis e divertidas. Aqui enquadra-se o FOUNTAINS OF WAYNE e seu quarto álbum- Traffic And Weather-, previsto para abril. Formada em 1995, nos EUA, a banda é composta por Chris Collingwood(g/v), Brian Young(d), Jody Porter( g/v) & Adam Schlesinger(b/v), e tem influências de XTC, BEATLES, BEACH BOYS & CHEAP TRICK e fazem um pop muito agradável, ideal para dias de sol e preparativos para festas. O grupo chegou a ficar um tempo separado, mas o álbum Welcome Interstate Managers(2003) não deixou dúvidas da vocação para canções pop que tem o FOUNTAINS OF WAYNE. E Traffic and Weather segue o mesmo caminho. Someone to Love abre o disco com um climão pop de refrão e riffs pegajosos. Yolanda Hayes e a faixa- título fazem uma dobradinha muito boa, colocando o astral lá em cima. This Better be Good tem aquele refrão que fica na cabeça e quando se vê estamos cantando mesmo sem querer. E o disco ainda tem as radiofônicas Revolving Dora, Strapped for Cash, Hotel Majestic e New Routine. Um bom disco e só! Não espere um álbum com grandes preocupações em reinventar o pop, pois este é um bom disco para momentos de diversão ou enquanto se está dirigindo o carro em um dia ensolarado. Divirta-se(poucas pessoas sabem fazer isso)!

quarta-feira, março 07, 2007

CLÁSSICO: FUNKADELIC- Maggot Brain


A palavra Funk hoje em dia desperta opiniões divergentes, gerando por parte de muitas pessoas desprezo e preconceito, assim como ocorre em relação a R&B(Rhythm´N´Blues). Com certeza o FUNKADELIC será sempre lembrado como um dos grandes nomes dos tempos aureos da palavra. Formada em 1968, a banda tem estreita ligação com outro ícone do estilo, o PARLIAMENT. Esse elo de ligação entre os grupos é o malucão de carteirInha, Mr. George Clinton que sempre atuou nos dois grupos( assim como vários outros componentes) e guiou a formação musical inconfundivel desse ícone da música negra. Com uma mistura de Funk, Soul e psicodelia e peso/ emoção na execução das canções, a conexão PARLIAMENT/ FUNKADELIC brindou os fãs da boa música com várias obras sensacionais e únicas, mostrando o funk como expressão cultural e elemento para criação da identidade dos negros dos anos 70( basta ver a ligação do estilo com o cinema daquela década), que fica claro em clássicos como Maggot Brain. A abertura do disco fica a cargo dos mais de dez minutos da piradíssima Maggot Brain, com seu solo hipnotizante e com seu final piradíssimo. Após a melhor música do disco, e uma das melhores da banda na minha opinião, Can You Get to That( escute e veja o quanto é sensacional essa canção). Hit it and Quit it é um funk com uma ótima levada de teclados e é seguida de You and Yours Folks, Me and My Folks, com seu suingue total. Super Stupid & Back in Your Minds mantém o altíssimo nível do álbum, que é encerrado po Wars of Armageddon( mais uma canção com quase 10 minutos) e seus solos contagiantes e colagens sonoras que seriam perfeitas para animar uma viagem ácida. Disco obrigatório em toda boa discoteca de música do século 20 ele não é o único destaque da banda que lançou pérolas como Funkadelic, Hardcore Jollies e Cosmic Slop. As atividades " oficiais" da banda foram encerradas em 81( mesma época do fim do PARLIAMENT), mas os álbuns clássicos da conexão não serão esquecidos jamais. Boa diversão.

segunda-feira, março 05, 2007

MÁXIMO PARK- Our Earthly Pleasures

O MÁXIMO PARK não é muito conhecido no Brasil( nem teve seu primeiro cd lançado por aqui), mas é com certeza uma das melhores bandas da nova geração do pós- punk inglês e está com segundo álbum, Our Earthly Pleasures, pronto para lançamento em abril. como o disco já está na net vamos divulgar a banda e ver se agora alguma gravadora lança o quinteto de Newcastle. Formado em 2003 o grupo seguiu a tendência das bandas de sua geração e seguiu um pós- punk com raízes calcadas no GANG OF FOUR e com forte apelo para as paradas de sucesso. Seu caminho até o primeiro disco também foi semelhante a 95% das bandas atuais: alguns cds e em 2005 o lançamento de Certain Tigger, que é um grande álbum e colocou a banda nos grandes festiviais ingleses e por tours na Europa e EUA. A expectativa para Our... era muito grande, até para ver se eles passariam no teste do "segundo" cd. Passaram, mas a nota não foi muito alta. Girls Who Plays Guitar e Our Velocity abrem o disco em altíssima rotação, lembrando o primeiro cd, mas com guitarras mais nervosas. Russian Literature é a melhor música do álbum na minha opinião, mas, logo em seguida, Karaoke Plays e Your Urge deixam cair um pouco o clima do álbum, que não se rcupera, mesmo com boas canções como The Unshockable & By the Monument. Na minha opinião Our... não é um álbum redondo como é New Messages do RAKES ou como era Certain... , mas não chega ser uma decepção total. Tentando repetir o clima do primeiro disco o MÁXIMO PARK perdeu um pouco o rumo, sem comprometer sua carreira e prestígio. Pode baixar e escutar que vale a pena. Quem sabe mais duas ou três escutadas não mudam minha opinião. Quem sabe?

domingo, março 04, 2007

Banda da Semana- THE RAKES

Uma das melhores bandas inglesas da atualidade já tem seu novo disco circulando na net e traz aos fãs a certeza de que veio para ficar. Estou falando do quarteto londrino THE RAKES, que lança no final do mês oficialmente seu segundo cd, The New Messages. O grupo conquistou fama com alguns singles e, principalmente, o primeiro cd, Capture/Release. Hits como 22 Grand Job & Retreat colocaram a banda como um dos expoentes do pós- punk inglês atual, ao lado de nomes como FRANZ FERDINAND, ARCTIC MONKEYS, BLOC PARTY & FUTUREHEADS. Assim dá para perceber a expectativa para o lançamento do segundo álbum e eles conseguiram passar pelo teste com competência. The New Messages tem tudo para ser um dos lançamentos do ano. Em termos musicais o cd segue o caminho trilhado no disco de estréia e lá estão a voz competente de Alan Donohoe e os riffs certeiros de Matthew Swinnerton, mas o ritmo frenético presente em Capture... dá espaço, em alguns momentos, a faixas mais calmas e com belo potencial radiofônico. The World Was a Mess... dá as boas vindas e daí para frente canções como We Danced Together, Suspicious Eyes, When tom Cruise Cries, Trouble, On a Mission, só para destacar as principais, dão o tom deste ótimo lançamento. Percebo que essa cena de bandas inglesas de 2003 para frente tem muito potencial ainda para dar e aquela velha discussão se eram só um hype passageiro está cada vez mais sem sentido, pois a consistência da cena hoje é inegável. Isso é ótimo! Viva a criatividade! Viva o rock! Escuta o RAKES e comprova o que estou falando.