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Se o "drama" do segundo disco prejudica as bandas mais "hypadas" da cena indie inglesa, gerando álbuns inferiores(ou menos prestigiados), o mesmo fenômeno não ocorre no indie americano, por natureza mais consistente e equilibrado. As bandas americanas primam, na maioria das vezes, por criar discos mais coesos, com a consequência de não estourarem meteoricamente(ou em proporções diferentes dos colegas da terra da rainha), possibilitando uma carreira mais duradoura(na maioria das vezes). É o caso do
BAND OF HORSES, que lançou um ótimo disco no ano passado,
Everything All the Time, e ocupou os primeiros postos em várias listas de melhores do ano sem ter tido o "hype"(no bom sentido) merecido, sendo pouco escutado. Originária da Carolina do Sul, tendo como membros
Ben Bridwell(g,v) e
Matthew Brooke(g), o
BAND OF HORSES tem claras influências de
NEIL YOUNG & CRAZY HORSE e
FLAMING LIPS(do álbum
Soft Buletin para frente). Para o segundo disco,
Cease to Begin, não houve a participação de
Brooke, que saiu para
ingressar em outros projetos. Felizmente o talento de
Ben, inclusive para selecionar os músicos que participaram das gravações,
faz com que o álbum não decepcione
. A abertura com
Is There a Ghost traz todo potencial dos vocais de
Bridwell, num clima emocionante. Rechado de baladas, o álbum traz momentos intimistas como em
The General Specific, Lamb of the Lan(in the City), Window Blues, Detlet Schrempt.
Marry Song tem na guitarra marcante seu destaque(remetendo para o disco anterior). Na minha opinião este segundo cd está no nível do primeiro e tem tudo para consolidar o grupo no indie americano. Baixa e boa diversão.
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