sábado, dezembro 24, 2005

Bidê ou Balde

Estão ai os caras!!!! Carlinhos, Rogério (Katatau), Leandro Sá. Final do show um calor dos infernos!!!! A Banda Sai do Bar, e fica na rua conversando ou se refrescando (sei lá) ... puxamos papo com os caras e eles tiraram uma foto com o Katatau!!!! Bom de mais!!!!

domingo, dezembro 04, 2005

Foi rock do bom!!!!


O título deste comentário já mostra minha impressão sobre o Claro que é Rock, evento realizado em São Paulo no dia 26/11 e que contou com nossa presença conforme já consta no blogger.
Em primeiro lugar está de parabéns a Claro por promover um evento que movimentou o cenário independente, trouxe o Placebo para fazer shows em várias cidades e culminou com um Festival de quase 12 horas de rock. Esperamos ansiosos o CQER 2006.
O festival prometia duas coisas: grandes shows e muito cansaço, pois seriam ao todo 12 bandas, entre atrações nacionais e internacionais e as bandas independentes que participavam da final do evento. Assim fizemos uma opção: só assitiríamos 5 shows, justamente os mais importantes. Foi uma pena perder a Nação Zumbi e o Cachorro Grande, mas assistir 12 horas de música é coisa para adolescentes de 16 anos( que ficaram só até o Good Charlotte) e era necessário no sábado um passeio por lojas da galeria do rock e arredores( em breve farei mais comentários sobre as lojas que visitamos).
Bem e o Festival? Ao chegarmos ao local do evento, a Chácara do Jóquei, após um leve engarrafamento de 50 minutos, já havia começado o show do Fantômas, mais conhecida por ser a banda de Mike Patton, ex- vocalistas do Faith no More. O Fantômas brindou a platéia com um show que não pode ser, na minha opinião, classificado como bom ou ruim. As músicas misturam de tudo, de death metal a jazz, e ao vivo esta mistura fica muito, mas muito esquisita. Destaque para Terry Bozzio, que substituiu Dave lombardo nas baquetas, e sua técnica impressionante. Ao final todos tinham aquela cara de não entendi muito bem ou achei o máximo porque é diferente.
após vinha a banda que me fez ir ao festival, o Flaming Lips. Com 20 anos de estrada os Lábios flamejantes possuem uma das carreiras mais consistentes do rock alternativo da terra do tio sam. Discos como Transmission from Satellite Heart, Couds Taste Metallic, Soft Bulletin e Yoshimi Battles merecem destaque na cena independente. E a espera era de um show repleto de clássicos! Bem, o show foi bom, alegre( com muitas pessoas fantisiadas de ursos, leões etc...), Wayne Coyne andou sobre a platéia na famosa bolha espacial, mas tudo foi muto rápido. Ao todo o show teve 63 minutos, o que me diexou com vontade de quero mais! Destaque para os covers de Boehmian Rapsody e War Pigs e as clássicas Race for th Prize, She don´t use Jelly e Yoshimi.
O que nos esperava após foi o melhor show do festival: Iggy Pop and the Stooges! Com mais de 30 anos de estrada o sr. Iguana está em plena forma e fez o público ter a exata noção de como eram os shows da banda nos anos 70: Caóticos! Já na entrada Iggy conquistou a platéia com sua energia. Ao começar I Wanna Be your Dog o caos já era total e foi acrescentado em No Fun com uns 20 caras no palco pulando, deixando os seguranças loucos e cantando com Iggy e sua patota. Grande show, com direito a bis não programado e tudo.
Seria difícil um show superior a esse e o Sonic Youth resolveu colaborar com uma aprsentação fraca, com imensos momentos de distorção e abandonando seus clássicos dos anos 80. Valeu por Drunken Butterfly, mas era o Sonic Youth, banda cultuada por 9 entre 10 roqueiros dos anos 90, que tinha como fã Kurt Cobain e com no mínimo 5 discos que fariam esta uma apresentação histórica na paulicéia desvairada. Não foi!
O encerramento estava por conta do Nine Inch Nails e seu industrial- progressivo. Banda de um homem só, Trevor Reznor, o NIN era uma incógnita devido ao fato de ter saído recentemente de um silêncio de 5 anos sem gravar. E não é que os caras mandaram bem! Com uma produção de palco muito boa, bons músicos e muita disposição de Mr. Reznor o NIN fez com que o público cansado ficasse até o final. Destaque para as músicas do último disco Wilth teeth.
Valeu a pena ir a São Paulo, cidade muito boa para visitar, e ver um espetáculo que espero que fique no calendário cultural de nosso país. Posted by Rogério